Entra ano, sai ano e a expectativa em torno dos times brasileiros na principal competição da América, a Libertadores, é muito grande. Com títulos conquistados nos últimos anos, com Internacional de Porto Alegre e Santos, o favoritismo fica evidente.
A competição deste ano conta com Santos, atual detentor do titulo, o campeão brasileiro, Corinthians, o forte Fluminense, o já tradicional Internacional, o Flamengo, que já conquistou o titulo em 81 e o vice-campeão brasileiro Vasco da Gama, que também conquistou a América em 1998.
Dos atuais times, Santos, Fluminense e Vasco, a meu ver, contam com um favoritismo maior. A equipe da baixada Santista, por ser a atual campeã, também conta com Neymar, escolhido o melhor jogador da América no ano passado. O time tem muitas chances de conquistar o tetra campeonato.
O Flu praticamente manteve o time do ano passado. Um dos melhores elencos do futebol brasileiro, que fez boa campanha no Brasileirão de 2011.
A equipe vascaína também manteve a base e conta com Juninho Pernambucano e Felipe, jogadores habilidosos e experientes. Experiência, um fator fundamental para um clube que deseja ganhar a competição continental. Porém, a estréia diante do Nacional do Uruguai não foi como a torcida do Vasco queria. Derrota por 2 a 1 em casa.
E o que esperar dos outros times brasileiros? A pressão, principalmente da torcida, sempre atrapalha as grandes equipes que disputam competições importantes.
No Corinthians é ainda pior. O time nunca ganhou a América. A catástrofe no ano passado, quando foi eliminado na fase preliminar diante do Tolima, e outras eliminações traumáticas em edições anteriores deixam alguns corintianos não muito esperançosos em conquistar o tão sonhado titulo.
O Internacional não é mais o mesmo dos últimos anos. Apesar da vitória na estréia da competição, diante do Juan Aurich do Peru, por 2 a 0, a atual equipe não pode ser comparada ao time que conquistou o campeonato em 2010.
Já o Flamengo, na minha opinião, é o menos favorito dos times brasileiros. Desavenças entre jogadores e a diretoria do clube, salários atrasados, e a saída do técnico Wanderley Luxemburgo, credenciam o time carioca como mero coadjuvante.
O oba-oba já virou tradição quando os times brasileiros disputam a Libertadores. Este ano não parece ser diferente. Boca Juniors e Universidad do Chile, campeã da Sul-Americana, em 2011, podem atrapalhar. Contudo, é preciso abrir os olhos. O favoritismo, às vezes exacerbado, será o principal obstáculo para os times brasileiros que querem desbravar a América e levantar a tão desejada taça.
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