segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Corinthians vence Dérbi e está na briga pelo título brasileiro


Com gol de Bruno César, a equipe do Corinthians venceu o Palmeiras no clássico paulista, chegou aos 53 pontos e manteve-se vivo na briga pelo título do BR-2010, em partida disputada ontem , no estádio do Pacaembu.
O primeiro tempo foi da equipe corintiana, que soube tomar a iniciativa da partida com boa posse de bola, principalmente no meio de campo com Ralf, que voltou bem ao time dando uma melhor proteção a zaga, depois de algumas partidas de fora por contusão e Jucilei, outro que voltou à equipe, pois também estava machucado.

Com a iniciativa tomada, não demorou para o Timão abrir o placar. Depois de jogada que começou com Jucilei a bola passou nos pés de Roberto Carlos, que tocou para Bruno César, o meia arriscou com a perna esquerda de fora da área, a bola desviou em Marcos Assunção e enganou o goleiro Deola.
A tônica do primeiro tempo foi a boa marcação do Corinthians e o domínio no meio de campo sem dar chances ao arquirrival.

Na segunda etapa a equipe alviverde entrou com uma postura diferente. Lincoln deu lugar a Valdivia e o Palmeiras mudou suas atitudes em relação à primeira etapa. O inverso aconteceu. O Corinthians quase assistiu o Palmeiras jogar, mas graças a Júlio César-em tarde inspirada-o Palmeiras não conseguiu igualar o placar. Em cobrança de falta frontal à meta do Corinthians cobrada por Marcos Assunção, Júlio César praticou uma defesa sensacional, espalmando para escanteio.
Os comandados de Felipão ainda tentaram investir ao ataque, mas a defesa bem postada do Corinthians se portou bem e conseguiu segurar o ímpeto palmeirense. O Timão seguiu firme até o fim da partida e conquistou três pontos importantes para continuar sonhando com o penta campeonato.

Alguém disse alguma coisa sobre o Rei


"O gol mais bonito que eu marquei saiu de uma tabelinha com a Celeste, e o batizamos Edson Arantes do Nascimento."
Dondinho, pai de Pelé

"Antes do jogo, disse a mim mesmo que ele era feito de carne e osso como qualquer um. Mas eu estava enganado."
Tarcisio Burgnich, zagueiro da Itália encarregado de marcar Pelé na final do Mundial de 1970

"O meu nome é Ronald Reagan, sou o presidente dos Estados Unidos. Mas você não precisa se apresentar, porque todos sabem quem é Pelé."
Ronald Reagan, ex-presidente dos Estados Unidos

"O difícil, o extraordinário não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé."
Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro

"O melhor jogador da história foi o Di Stefano, pois me recuso a classificar o Pelé como jogador. Ele estava acima disso."
Ferenc Puskás, capitão e ídolo da seleção húngara na década de 1950

"Em alguns países as pessoas queriam tocá-lo, em outros queriam beijá-lo. Em outros até beijaram o chão que ele pisava. Eu achava tudo isso maravilhoso, simplesmente maravilhoso."
Clodoaldo, ídolo do Santos e campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1970

"Depois do quinto gol, até eu tive vontade de aplaudi-lo."
Sigge Parling, zagueiro da Suécia na derrota por 5 a 2 para o Brasil na final do Mundial de 1958

"Cheguei com a esperança de parar um grande jogador, mas fui embora convencido de que havia sido atropelado por alguém que não nasceu no mesmo planeta que nós."
Costa Pereira, goleiro do Benfica, sobre a derrota por 5 a 2 para o Santos na Copa Intercontinental de 1962 em Lisboa

"Quando vi o Pelé jogar, fiquei com a sensação de que eu deveria pendurar as chuteiras."
Just Fontaine, ídolo da seleção da França e maior artilheiro de uma única edição de Mundial, com 13 gols marcados na Suécia 1958

"O Pelé estava muito determinado a levantar a taça. Era como se ele soubesse que esse era o destino. Parecia uma criança esperando o Papai Noel."
Mário Américo, massagista da Seleção Brasileira, sobre o Mundial de 1970

"O Pelé foi um dos poucos que contrariou a minha teoria: em vez de 15 minutos de fama, ele terá 15 séculos."
Andy Warhol, pintor e cineasta americano

"Você pode estar certo, mas não sabe nada de futebol e eu vi o Pelé jogando."
Vicente Feola, técnico da Seleção Brasileira, ao psicólogo que afirmou que Pelé era jovem demais para jogar no Mundial de 1958

"O Pelé foi o único jogador de futebol que superou as barreiras da lógica."
Johan Cruyff, ídolo da seleção da Holanda

"O grande segredo dele era o improviso, aquelas coisas que ele fazia do nada. Ele tinha uma percepção extraordinária do futebol."
Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção Brasileira no Mundial de 1970 e companheiro de Pelé no Santos e no Cosmos

"Às vezes fico com a sensação de que o futebol foi inventado para esse jogador fantástico."
Sir Bobby Charlton, ídolo da seleção da Inglaterra

"Pelé jogou futebol por 22 anos e, durante aquele tempo, fez mais para promover a amizade e a fraternidade mundial do que qualquer outro embaixador."
J.B. Pinheiro, embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas

Malcolm Allison: "Como se escreve Pelé?"
Pat Crerand: "Fácil. D-E-U-S."
Comentaristas da televisão britânica durante o Mundial de 1970

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Atletas de final de semana correm perigo

Especialistas alertam sobre os perigos de quem vive sedentariamente e pratica esportes só no fim de semana

No decorrer da semana, alimentação rica em gorduras e calorias; trabalho em excesso; e a escassez de exercícios físicos. No final de semana, a “maratona” continua a mesma: feijoada, chope gelado, fast food. De repente, a ânsia de compensar, em uma ou duas horas do dia, todos os maus hábitos diários e os quilinhos a mais acumulados com o sedentarismo. Ai mora o perigo. A pelada que pode não fazer mal ou uma modesta corrida no Parque da Cidade podem causar desde uma incômoda contusão muscular até, em casos mais graves, lesões na coluna ou um infarto.

De acordo com os especialistas, é perigoso ser um atleta de fim de semana. Uma rotina sedentária e uma alimentação imprópria, acompanhada de uma pratica esportiva intensa e irregular, são indícios de problemas de saúde. O corpo despreparado para a prática de esportes sofre com os exercícios intensos. Segundo o professor de Educação Física da Universidade Uniban Henrique da Costa Monteiro, a prática inadequada causa desde simples dores musculares até o rompimento da musculatura.
“Por falta de aquecimento, os atletas de final de semana sofrem com lesões musculares, ou também, pela falta de preparação física ou muscular. Não se pode sobrecarregar demais o corpo. Por mais que o organismo seja adaptável tem hora que ele reclama”, afirma o professor.

O ideal é a prática contínua e programada de um esporte, acompanhada por profissionais e, no mínimo, três vezes por semana. Se a rotina diária não abre brechas para o exercício, uma caminhada no final de semana é bem vinda.
“Se não tem forma alguma de fazer continuo, mas só de domingo, que faça uma atividade mais comedida” orienta o professor, que ainda da um alerta sobre a condição física de cada pessoa. “Tudo depende da condição física de cada um. Se durante a prática ainda estiver se sentindo bem e não estiver desgastando o organismo, pode continuar”, completa.

Dores musculares, torções, ruptura da musculatura, rompimento de tendões, lombalgias – dores na coluna -, problemas no joelho, taquicardia e desmaio são alguns reflexos do corpo. Mas de acordo com o professor, os alongamentos em pouco tempo, previnem esses problemas.
“O alongamento prepara para atividade física, mas se a pessoa não tem físico para isso não adianta. É importante para a parte articular e muscular, possibilita que o músculo fique mais ativo e irrigado. Mas, a contusão pode vir de qualquer forma”, conclui o professor.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O rei das Laranjeiras


Destaque maior do Fluminense na campanha da equipe no Campeonato Brasileiro, o meia Darío Conca vem sendo elogiado pelo técnico Muricy Ramalho, inclusive comparado, com o próprio Muricy, quando o treinador era jogador.
Dono de um bom chute, ótima visão de jogo e habilidade para dar dribles curtos espetaculares, o argentino começou na categorias do base do River Plate da Argentina.

Depois o jogador seguiu por empréstimo para o Universidad Católica do Chile. Após dois anos no Chile, ele regressou ao seu país natal para jogar pelo Rosario Central também por empréstimo, ficou neste clube até o fim do ano de 2004. No ano de 2007 mudou novamente de país, agora para o Brasil, sendo contratado pelo Vasco da Gama.

No Vasco da Gama, Conca começou o ano bem sob o comando de Renato Gaúcho, porém, após a troca de treinador, o jogador deixou de ser a primeira opção. Com o novo treinador, Celso Roth, Conca começou o Campeonato Brasileiro entre os reservas e só teve a oportunidade de voltar à titularidade quando Morais, o titular, foi afastado por lesão. Após regressar à equipe titular Conca passou a ser um dos destaques e o principal armador das jogadas.

O contrato com o jogador vencia dia 6 de Janeiro de 2008 e negociações foram iniciadas para a renovação, porém o River Plate, dono dos direitos federativos, anunciou que pretendia apenas negociar o jogador em definitivo. Entretanto, o Vasco da Gama não era o único interessado no jogador e, apesar do seu empresário afirmar que o jogador não defenderia nenhum clube brasileiro na próxima temporada, o Fluminense apresentou um contrato firmado com o jogador.

No Fluminense, Conca teve a oportunidade de novamente trabalhar com Renato Gaúcho, que foi seu treinador no Vasco da Gama. Obteve grande destaque no ano de 2008, sendo um dos titulares na campanha do clube do vice-campeonato da Taça Libertadores da América de 2008. Com a saída de Thiago Neves para a Europa, Conca herdou a camisa 10 do craque, e assumiu a responsabilidade de ser o cérebro da equipe, sendo o principal jogador de criação do Fluminense no Campeonato Brasileiro de 2008.

Em 2009, assinou um contrato de três anos com o Fluminense e hoje em dia joga com a camisa 11, inicialmente devido ao retorno de Thiago Neves.
Ao término do Campeonato Brasileiro de 2009, foi eleito o craque da galera pela torcida através do site globoesporte.com
E agora em 2010, pelo futebol que vem apresentando no Campeonato Brasileiro, Darío Conca tem tudo para ser eleito não só o craque da galera, mas o craque do Brasileirão 2010.