quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Efemérides Futebolísticas: 23 de Agosto

23/8/1910 - Na cidade de Milão, na Itália, nasceu o atacante Giuseppe Meazza, jogador que conquistou duas Copas do Mundo em 1934 e 1938. Além dos mundiais, conquistou dois Campeonatos Italianos e uma Copa da Itália.

23/8/1929 - Nasceu na cidade de Kaposvar, na Hungria, o ponta esquerda Zoltan Czibor, que conquistou a medalha de ouro nos jogos Olímpicos de 1952 e o vice-campeonato na Copa do Mundo de 1954.

23/8/1930 - Nasceu na cidade de São Paulo, Luís Moraes, o Cabeção. Goleiro convocado para a Copa do Mundo de 1954 na Suíça, Cabeção jogou peloCorinthians, Bangu, Portuguesa, Comercial-SP, Juventus-SP e Portuguesa Santista, tendo conquistado os títulos de Campeão Paulista em 1951, 1952 e 1954 e Rio-São Paulo em 1950, 1953, 1954 e 1955 pelo Corinthians.

23/8/1979 - Fundação do Ceilândia Esporte Clube, equipe da região administrativa de Ceilândia que é a mais populosa do Distrito Federal. Manda os seus jogos no Estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, cujo nome é uma homenagem à ex-administradora de Ceilândia e primeira mulher a assumir o cargo de governadora do Distrito Federal, em março de 2002.


Argentina e Nigéria na final do futebol masculino em Pequim. Créditos: rio2016.com.br

23/8/2008 - Em Pequim, a Argentina venceu a Nigéria por 1 a 0 e conquistou a Medalha de Ouro nas Olimpíadas de 2008.

Créditos: memoriafutebol.com.br

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Jornalista Abel Neto relata sua trajetória profissional

Repórter esportivo contou como foi o inicio da profissão e passou dicas aos profissionais e futuros jornalistas

Foi realizado na última quinta-feira (16 de agosto), na sede da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), um bate-papo com o jornalista da TV Globo, Abel Neto. O evento contou com a participação de jornalistas, profissionais de comunicação e estudantes de jornalismo, que tiveram a chance de conhecer a trajetória jornalística de Abel.

Alguns conhecimentos foram compartilhados com a plateia. O jornalista falou sobre o começo de sua carreira, contando como foram os primeiros tempos de jornal impresso e a transição para o jornalismo televisivo.

Abel falou sobre a relação tênue entre o repórter e as fontes, o vínculo nem sempre tão amigável com os assessores de imprensa, a busca por pautas diferentes no jornalismo esportivo (e a aparição repentina delas) e as dificuldades em elaborar as matérias.

A imparcialidade no jornalismo esportivo também foi destacada por Abel. Para ele, o jornalista perde a credibilidade junto ao público quando declara a paixão por algum time de futebol.

Abel Neto contou alguns fatos que presenciou e que ficaram marcados na sua carreira, como a morte do jogador Serginho, do São Caetano, em 2004 e a conquista do ouro olímpico da saltadora Maurren Maggi nas Olimpíadas de Pequim, em 2008 e a experiência e lição aprendida na Jamaica, no mesmo ano.

O repórter foi ao país caribenho gravar reportagens sobre o futebol e atletismo. Por causa do vasto material coletado, Abel decidiu cancelar uma entrevista com o até então desconhecido Usain Bolt. Meses mais tarde, Bolt se tornaria medalhista de ouro nos Jogos de Pequim.

Dicas aos estudantes de jornalismo também foram dadas por Abel. Segundo ele, além da paixão pelo futebol, o jornalista esportivo precisa se manter o mais bem informado e atualizado possível.

Foto: Ricardo Borges

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Silêncio, Londres. A lenda está passando

Bolt pede silêncio na chegada da prova dos 200m. Foto: Reuters


O jamaicano Usain Bolt fez história nos Jogos Olímpicos. Foi o dono da pista, dono do estádio olímpico de Londres. Tornou-se um dos maiores (ou o maior) ídolo da competição de 2012. Tempos de 9s63 nos 100m, e 19s32 nos 200m.

Quem acompanhou as provas do jamaicano, não poderia piscar os olhos para não perder nenhum detalhe. Do inicio ao fim, Bolt cativou o público com suas brincadeiras.

Na chegada da última prova que competiu, os 200m, colocou o dedo indicador esquerdo na boca e pediu silêncio. Pediu a todos que estavam ali, e os telespectadores do mundo inteiro para verem a lenda passar. 

Ele é o “homem espetáculo”. No final da prova fez flexões, pegou a câmera de um dos fotógrafos e tirou fotos do seu compatriota Yohan Blake, que ficou em segundo lugar na frente do também jamaicano Warren Weir.

Beijou o chão, fez o seu já famoso gesto com os braços esticados, entre outras peripécias. Sem dúvida, Usain Bolt é o mais carismático atleta dos Jogos Olímpicos de todos os tempos.

Para ele o esporte é uma diversão. Brinca com ele mesmo, com o mundo, com a mídia. Bolt já tinha avisado que iria se tornar uma lenda. Viu antes que todo mundo, marcou o tempo e a hora. Só faltou ditar as manchetes.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tá quase lá, Mano!


Mano Menezes pode fazer história na Seleção Brasileira. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra 

Aos trancos e barrancos o time de futebol masculino do Brasil chegou na final da modalidade nos Jogos Olímpicos de Londres.

Poucos acreditaram, mas Mano Menezes e seus comandados podem, enfim, conquistar a sonhada medalha de ouro.

A última vez que a Seleção conseguiu disputar uma final olímpica foi em Seul, 1988, quando o time de Romário, Bebeto e cia, perdeu para a União Soviética por 2 a 1 na prorrogação.

Alguns não dão relevância ao Torneio de Futebol Olímpico e pouco importa se o Brasil conquistar ou não a medalha de ouro.

Porém, a base de jogadores da Seleção para a Copa do Mundo de 2014 está aí. Contestada, mas não podemos deixar de acreditar no talento dos jovens brasileiros.

Contudo, para Mano Menezes, a conquista da medalha de ouro será fundamental para a sua continuação na Seleção Brasileira. Será o jogo de sua vida. Se ganhar, a “classificação” para 2014 estará garantida. Se perder, é bom Mano preparar a poltrona e acompanhar a Copa pela TV de sua casa.