sábado, 18 de maio de 2013

O choro do especialista

Beckham não conteve o choro ao se despedir do futebol. Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters 

Neste sábado (18/05), o inglês David Beckham se despediu dos gramados na vitória por 3 a 1 do Paris Saint-Germain sobre Brest pela penúltima rodada do Campeonato Francês. 

O meio-campista foi substituído por Lavezzi e saiu aplaudido pelos jogadores e torcedores da equipe francesa, inclusive, o brasileiro Lucas chegou a reverenciar o inglês, que não irá atuar na próxima partida do Paris Saint-Germain. 

Beckham não segurou as lágrimas. 


Ele não fez muita coisa no PSG. Foi campeão francês é verdade, mas isso é pouco. Porém, o prestigio alcançado pelo jogador ao longo da carreira em vários clubes, fez com que qualquer torcedor do time francês se emocionasse ao ver essa despedida. 

O futebol perdeu um dos últimos especialistas e mestres na arte de bater faltas. A maneira como Beckham executava cruzamentos e chutes para o gol dificilmente será repetida por outro jogador. 


Suas cobranças de falta farão muita falta.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Com gol no fim, Chelsea derrota o Benfica e conquista a Liga Europa

Ingleses comemoram segundo titulo europeu em menos de um ano; sérvio Ivanovic decretou vitória dos “Blues”

Os torcedores que acompanharam a final da Liga Europa entre Chelsea e Benfica, em Amsterdã, testemunharam uma noite mágica e digna das grandes decisões europeias. Após algumas decepções e vexames, como a derrota na final do Mundial de Clubes para o Corinthians, e a eliminação na primeira fase da Liga dos Campeões desta temporada, os “Blues” venceram de forma emocionante o time português por 2 a 1 e conquistaram a Liga Europa. 

Ivanovic subiu mais que a zaga do Benfica e sacramentou a vitória do Chelsea em Amsterdã. Foto: Reuters
Coube ao zagueiro Ivanovic, aos 48 minutos da etapa final, decretar o segundo título europeu dos ingleses em menos de um ano. O espanhol Fernando Torres fez o primeiro tento dos “Blues”, e o paraguaio Cardozo, em cobrança de pênalti, empatou para os “Encarnados”. Agora, até a grande final da Champions entre Borussia Dortmund e Bayern de Munique, que será disputada no próximo dia 25 de maio, o Chelsea está com as duas maiores taças do velho continente. 

Já o Benfica amarga um jejum de 52 anos sem um título europeu. A “maldição” foi “colocada” por Béla Guttmann, técnico do time português na década de 1960. Na época, mesmo ganhando o bicampeonato europeu em 1960 e 1961, o treinador húngaro foi demitido e na sua saída, disse que o time ficaria 100 anos sem conquistar um campeonato europeu. A decisão contra o Chelsea foi a sexta final europeia perdida pelo Benfica.
Ingleses fazem a festa em mais uma conquista europeia. Foto: Getty Images

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Com origem no jornalismo esportivo, Roberto Cabrini ministra palestra na Aceesp

Jornalista relatou momentos da carreira e deu dicas e conselhos aos universitários e profissionais de comunicação 
Roberto Cabrini relembrou o começo da profissão em bate-papo na Aceesp. Foto: Ricardo Borges  

Considerado um dos mais premiados e respeitados repórteres investigativos do Brasil, Roberto Cabrini ministrou na última segunda-feira (29/04), uma palestra para estudantes e profissionais de comunicação na Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp). Cerca de 100 pessoas estiveram presentes no evento, e viram Cabrini dar uma verdadeira aula de jornalismo, com dicas, conselhos e frases que fizeram a plateia refletir sobre a árdua profissão de repórter.

O editor-chefe e apresentador do programa “Conexão Repórter”, do SBT, começou a palestra contando sobre suas origens na profissão. Aos 16 anos, iniciou no jornalismo esportivo, na rádio “Voz de Piracicaba”, cobrindo as notícias do clube de futebol XV de Piracicaba, considerado por ele, na época, “o time mais importante do mundo”. 

Foi na rádio que Cabrini decidiu qual seria sua profissão. “Quero ser jornalista. Essa foi a frase que veio na minha mente quando iniciei no primeiro dia na Voz de Piracicaba”, disse. 

Para ele, toda reportagem, em tese, tem que ser investigativa, até mesmo na editoria de esportes. “Uma história tem vários ângulos que podem ser explorados e o jornalista precisa ser inquieto e ter iniciativa para produzir algo que mude a vida das pessoas. A melhor reportagem tem que ser a próxima”, completou. 

O jornalista também relembrou suas coberturas esportivas. Ele explicou que antigamente havia maior liberdade ao profissional que noticiava os fatos dos clubes de futebol. “Os repórteres tinham um acesso mais fácil aos treinos e vestiários, era uma época de matérias esportivas mais aprofundadas. Hoje há uma manipulação da informação” afirmou. 

Ao longo da carreira, Cabrini foi responsável por produzir mais de 8 mil reportagens e 150 documentários, sempre explorando os caminhos do jornalismo investigativo e da grande reportagem. Foi correspondente internacional por oito anos e realizou coberturas jornalísticas em mais de 60 países. 

No esporte, cobriu cinco Olimpíadas, cinco Copas do Mundo e foi o primeiro jornalista que noticiou, da Itália, ao vivo pela TV Globo, a morte do piloto Ayrton Senna, em maio de 1994. De acordo com ele, o anúncio do falecimento do ídolo da Fórmula 1 foi um dos momentos mais marcantes da sua carreira.  

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Bayern não toma conhecimento do Barcelona e está na final da Champions

Bávaros foram superiores durante toda partida e agora disputam a decisão contra o Borussia Dortmund
Robben corre para comemorar o primeiro gol do Bayern no Camp Nou. Foto: Reuters 

Os principais times alemães, que são a base da seleção nacional, irão decidir a maior competição de clubes do planeta. Após a classificação do Borussia Dortmund, que despachou o Real Madrid, o Bayern de Munique liquidou o Barcelona em pleno Camp Nou e decidirá, pela segunda vez seguida, a Liga dos Campeões. 

O time de Neuer, Schweinsteiger, Lahn e cia venceu o Barcelona nesta quarta-feira (01/05) por 3 a 0, e somado ao placar favorável ao bávaros ( 4 a 0 ) em Munique, mostrou superioridade contra os espanhóis e um certo favoritismo contra o adversário alemão da grande final, que será disputada dia 25 de maio, em Wembley. Robben, Piqué (contra) e Müller fizeram os gols da equipe alemã. 

O Barcelona tinha a intenção de fazer um bom resultado logo no primeiro tempo, mas o Bayern foi soberano e não deu nenhuma chance. Messi ficou no banco e viu seus companheiros apáticos, pouco inspirados e totalmente dominados em campo. 

Mesmo assim, os catalães tentaram impor seu ritmo. Pedro arriscou de fora da área e fez Neuer trabalhar, forçando defesa do goleiro. O arremate pôs a equipe espanhola no jogo. Alguns minutos depois, Xavi teve a melhor oportunidade para inaugurar o placar. O volante pegou sobra de Fàbregas, após cruzamento de Daniel Alves, e completou para fora. Foi o máximo que os catalães apresentaram até a ida para o vestiário. 

Na segunda etapa, logo no início, Robben foi lançado na direita, aplicou um corte para a esquerda dentro da área e chutou para aumentar a já grandiosa vantagem do Bayern. Era o que bastava para esfriar o jogo de uma vez por todas. 

Tito Villanova abandonou de vez a opção de colocar Messi em campo, já que respondeu apenas com as entradas de Alexis Sánchez e Thiago Alcântara. Do outro lado o Bayern passou a administrar a vitória e até aproveitar para poupar jogadores suspensos, como Schweinsteiger. Mesmo assim a vitória foi ampliada. Luiz Gustavo lançou nas costas da defesa catalã para Ribery, que cruzou para Mandzukic, mas Piqué errou ao cortar a bola e marcou gol contra. 

Pouco depois, o terceiro gol saiu de novo dos pés de Ribéry, que fez jogada individual pela direita e cruzou na medida para Müller marcar de cabeça. Também suspensos, Martínez e Lahm foram poupados do final do jogo, que não teve mais emoção e só confirmou a festa alemã na Catalunha.