segunda-feira, 14 de março de 2011

Os zagueiros do futebol brasileiro

As características do futebol brasileiro geralmente estão na ponta da língua de torcedores de dentro e fora do país: alegria, toques rápidos, habilidade e gols, muitos gols. Nos últimos anos, no entanto, esta lista ganhou novos itens, e isto graças à formação de verdadeiros craques em um outro setor: a defesa.


Do pentacampeonato mundial em 2002 às duas edições seguintes da Copa do Mundo da FIFA, o Brasil apresentou ao mundo times que primavam pela segurança à frente do goleiro, com nomes como Lúcio e Juan atravessando gerações e marcando a história do país. Com Thiago Silva, David Luiz, Alex, Breno, entre outros, a produção se manteve, enquanto outros talentos continuam a ser formados nos campos brasileiros.

Os melhores times do país no momento trazem esta característica, seja com uma formação no 4-4-2 ou no 3-5-2. No ano passado, o Fluminense foi campeão nacional com a defesa menos vazada graças a Gum e Leandro Euzébio. Ainda entre os cariocas, o Vasco teve em Dedé um de seus destaques. Já o Flamengo, atual campeão da Taça Guanabara, aposta alto no jovem David, um dos pilares da zaga de Vanderlei Luxemburgo.

No São Paulo, Paulo Cesar Carpegiani se converteu ao esquema com mais zagueiros por conta da qualidade dos atletas à disposição: Miranda, Alex Silva e Rhodolfo. No Corinthians, Chicão tem força, técnica e liderança em campo, assim como Edu Dracena no Santos. Já no Palmeiras, Luiz Felipe Scolari protege a área com os eficientes Danilo e Marcelo Ramos.

A lista de grandes zagueiros se espalha pelo Brasil. Réver, no Atlético-MG; Gil, no Cruzeiro; Bolívar e Índio, sólidos no Internacional bicampeão da Libertadores; ou ainda Rodolfo, no Grêmio.

Com tantos nomes de peso, difícil é escolher um ou dois para compor um time ideal.

Créditos: FIFA.com

terça-feira, 8 de março de 2011

Barça Total

Barcelona e Arsenal. Dois times de futebol bonito que priorizam o ataque e que jogam para frente, se enfrentaram hoje em partida disputada no Camp Nou, válida pela Liga dos Campeões da Europa. Dentro desse roteiro não poderia acontecer outra coisa senão um jogo para entrar para a história com lances espetaculares, jogadas geniais dos dois times e emoção para as duas torcidas. Mas o que se viu foi um jogo de um time só, o melhor time do mundo na atualidade, do melhor jogador do mundo fazendo a diferença.

O jogo começou com o Barcelona partindo para cima. Como era de se esperar, depois do primeiro jogo ganho pelo Arsenal, o time catalão precisava da vitória a qualquer custo.
Não foi uma blitz, mas o primeiro tempo foi do jeito que o Barcelona queria abrindo o placar com Messi. E um gol do jeito que ele gosta de marcar. Fabregas tentou sair jogando bonito e acabou entregando a bola nos pés de Iniesta, que serviu Messi, o argentino aplicou um chapéu em Almunia e completou para o gol.

O Barça precisava de mais um gol, e a segunda etapa seguiu com o Arsenal encurralado e sem poder de ataque. Mas, em uma cobrança de escanteio de Nasri, Busquets fez contra e deixou a equipe londrina com vantagem para se classificar.

Porém, depois da expulsão ridícula de Van Persie, a situação ficou perfeita para o Barcelona impor seu estilo de jogo: o toque de bola de pé em pé.
Foi assim que surgiu o segundo gol dos espanhóis com Xavi, destrancando o setor defensivo do Arsenal.
Era questão de tempo o terceiro gol acontecer e assegurar de vez a classificação dos comandados de Pepe Guardiola. Pênalti (discutível) em cima de Pedro e Messi cobrou no canto esquerdo, sem chances para Almunia.

Com o placar de 3x1, o Barça constatou o título de melhor na atualidade e agora espera o sorteio das quartas de final da Liga dos Campeões. Já para o Arsenal, além da eliminação, ficou a decepção e a vergonha de uma partida sem brilho, sem motivação para ganhar e sem nenhuma finalização na meta do Barcelona. Um jogo para ser esquecido na história dos ingleses.