Após tragédia na Bolívia, Gaviões da Fiel se manifesta

Texto publicado no blog Além das Arquibancadas 

Em nota, organizada lamenta morte do garoto boliviano e esclarece pontos sobre o próximo jogo do Corinthians na Libertadores 

Torcedores do Corinthians prestam homenagem ao jovem Kevin no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Foto: Site Gaviões da Fiel  

A morte do jovem boliviano Kevin Espada, atingido na cabeça por um sinalizador atirado por um torcedor corintiano, na primeira partida do Corinthians na Libertadores contra o San Jose, ascendeu uma nova discussão sobre a ida das torcidas organizadas aos estádios.

Devido à repercussão na mídia (muitas vezes negativa), a Gaviões da Fiel, por meio do seu site, resolveu manifestar a tristeza pela morte de Kevin e explicar como será a presença da torcida do Corinthians no próximo jogo da competição continental.

Em nota, a organizada lamenta o ocorrido com o adolescente e a situação dos torcedores presos na Bolívia após a tragédia. “Os Gaviões estão de luto e tristes pelo o que ocorreu com o garoto Kevin. Sabemos que foi uma fatalidade, mas além de Kevin, doze pessoas estão presas inocentes, em situação precária, em outro país sem poder se defender, se retratar”, publicou.

A torcida também diz que espera a decisão da Conmebol sobre a punição dada ao time e esclarece a participação da própria Gaviões e de outras organizadas do lado de fora do Pacaembu no jogo contra o Milionários da Colômbia. “Esta sendo veiculado na mídia que as Torcidas Organizadas, inclusive os Gaviões, irão fazer uma manifestação e concentrar-se nos arredores do Pacaembu na quarta-feira, no horário da partida, mas nós não estamos nos organizando para tal manifestação”, escreveu a organizada.

A entidade que comanda o futebol sul-americano não mudou sua decisão de punir o Corinthians, e os jogos da Libertadores serão disputados com portões fechados, até que a determinação final sobre o caso seja tomada por um prazo de 60 dias.

Milan surpreende e vence Barcelona na Liga dos Campeões

Time italiano superou o favoritismo dos espanhóis; Muntari e Boateng marcaram para os rossoneros

Boateng, Mexes e Montolivo correm para comemorar o primeiro gol do Milan.  Foto:  EFE

Parecia que o clássico entre Milan e Barcelona tinha tudo para ser mais uma partida com vitória para o time de Messi. Mas o que se viu foi uma aplicação tática dos italianos e uma apatia dos espanhóis, que sofreram a derrota com gols no segundo tempo. 

Os africanos Boateng e Muntari fizeram a festa dos torcedores rossoneros, e o 2 a 0 deu uma boa vantagem para o Milan na próxima partida das oitavas de final da Liga dos Campeões, que será realizada no Camp Nou. 

Os espectadores do San Siro viram um Milan bem armado e que apostou nos contra-ataques para tentar surpreender o Barcelona. Messi, Xavi, Iniesta e cia tocavam a bola como de costume, mas sem objetividade. O argentino, inclusive, sofreu com a marcação dos zagueiros Mexes e Zapata. 

Do lado do Milan, El Sharaawy e Boateng foram as grandes armas do ataque, e criaram as melhores chances dos anfitriões. Numa delas, após um escanteio, o camisa 10 do time italiano assustou o goleiro do Barcelona, em chute que passou perto da meta. No decorrer do primeiro tempo, Xavi arriscou de fora da área, mas sem perigo para Abbiati, que fez defesa tranquila. Mesmo o Milan estando um pouco melhor, a primeira etapa terminou sem muitos lances perigosos. 

O começo do segundo tempo continuou da mesma forma, mas o Barcelona voltou um pouco melhor e com posse de bola. Mas as ofensivas paravam na zaga do time milanês. E, no primeiro lance perigoso do time da casa, saiu o gol dos italianos. Após cobrança de falta de Montolivo, a bola bateu na mão de Zapata e sobrou para Boateng, que chutou para as redes de Valdés. 

Depois do gol o time visitante tentou esboçar uma reação, em cobrança de falta de Daniel Alves e com Iniesta, em chute de fora da área. Porém, a defesa do Milan se mostrou bem postada e anulou o poderoso ataque dos espanhóis e Messi não brilhou. 

Xavi ainda tentou em outra bola parada, que passou por cima do gol de Abbiati. As ofensivas italianas levavam mais perigo, e numa delas, El Sharaawy acertou um bom passe para Muntari, que chutou cruzado sem chances para Valdés e sacramentou a bela vitória do Milan no estádio San Siro.

Messi ganha adjetivo em dicionário

Marca de refrigerantes ajudou na criação da palavra que define o craque argentino

Agora, treinadores, jogadores e jornalistas encontraram a palavra certa que define Messi. Foto: Divulgação 

Inmessionante. Essa é a palavra que, a partir de agora, faz parte do Dicionário Santillana para definir a genialidade de Lionel Messi. A marca de refrigerantes Pepsi bolou a ideia de criar o primeiro dicionário do mundo com a explicação perfeita do craque argentino.

A ação começou depois que Alejandro Sabella, treinador da seleção argentina, tentou falar sobre o camisa 10 do Barcelona: “Não há palavras para defini-lo. Inventemos juntos um adjetivo para descrevê-lo”.

A declaração de Sabella motivou a Pepsi e fãs de Messi no Twitter, que criaram a hashtag #UnAdjetivoparaMessi. Em uma semana, vários nomes foram sugeridos, entre eles Messias, Messiánico, Messibulo e Amessing.

Segundo o dicionário, Inmessionante, o adjetivo escolhido, é um "qualificativo referente a Messi; a sua maneira de jogar futebol; a sua capacidade de autossuperação. Diz se do melhor futebolista de todos os tempos". Ele fará parte de uma edição limitada de apenas 140 exemplares do “pai dos burros” espanhol.

Quero estar em 2014: James Rodríguez

A Copa do Mundo se aproxima! Grandes jogadores estarão disputando a maior competição de seleções em 2014. Atletas do mais alto nível irão desfilar nos campos brasileiros com suas equipes, representando seus países no titulo máximo do futebol mundial. 

Vários craques já tiveram a oportunidade de disputar uma Copa do Mundo e irão repetir a dose no Brasil. Mas, como sempre acontece, às vésperas da maior competição do planeta bola, surgem novas revelações e promessas que terão a chance de mostrar o seu valor, potencial e talento no Mundial de 2014. 

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A seleção colombiana vive a expectativa de disputar novamente uma Copa do Mundo. A terceira posição na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas coloca a Colômbia como uma das forças do continente e parte desse sucesso se deve ao bom futebol apresentado pelo jovem James Rodríguez.

Considerado uma das grandes revelações do futebol sul-americano, o jogador veste a camisa 10 do Porto e, ao lado de outra promessa colombiana, o atacante Jackson Martínez, James é o xodó da equipe portuguesa e da seleção colombiana.

O meio-campista começou a carreira em 2006, no Evingado da Colômbia. Na época, a equipe estava na segunda divisão do Campeonato Colombiano e a jovem promessa ajudou o time a retornar para a elite. Em 2008, James foi transferido ao Banfield, da Argentina, e foi destaque do time titular no Campeonato Argentino, em 2009 e 2010, e na Copa Libertadores, quando ganhou o apelido de “James Bond do Banfield”. 

O desempenho do jogador despertou o interesse de grandes clubes do futebol europeu, e, em 2010, um pouco antes de completar 19 anos, James Rodríguez foi transferido para o Porto de Portugal. No ano seguinte, o colombiano foi destaque na nova equipe, marcando 14 gols e ganhando vários títulos nacionais, inclusive a Liga Europa. 

Suas excelentes atuações abriram os olhos de outras equipes de ponta do velho continente, como Inter de Milão, Manchester United e Arsenal. Recentemente o Porto adquiriu 100% dos direitos econômicos da joia colombiana, dificultando ainda mais a transferência para as equipes milionárias da Europa. 

Rápido e habilidoso, James Rodriguez é a sensação da seleção colombiana . Foto: AP

Pela seleção do seu país, James fez parte das categorias de base e estreou na equipe principal, também em 2011, contra a Bolívia pelas eliminatórias para a Copa do Mundo. Na ocasião ele foi fundamental na vitória por 2 a 1, dando uma assistência para o até então companheiro de Porto, Falcao Garcia.

Os torcedores colombianos depositam toda esperança na grande revelação colombiana dos últimos tempos. E não poderiam faltar comparações com grandes astros da Colômbia, inclusive com Valderrama, a maior delas. O “James Bond” tem a missão de fazer bonito com “Los Tricolores” para chegar com força total no Mundial de 2014.

Efemérides Futebolísticas: 3 de fevereiro

3/2/1908 - O Panathinaikos Football Club foi fundado, um dos mais vencedores clubes do futebol grego. Em português seu nome significa “todos os atenienses”. Foi a única equipe grega a chegar a final da Copa dos Campeões da Europa, em 1971, quando foi derrotada pelo Ajax por 2 a 0. Foi disputar a final do Intercontinental, devido a desistência da equipe holandesa, mas voltou a ser derrotado pelo Nacional do Uruguai.

3/2/1914 - Fundação do Santa Cruz Futebol Clube, uma das mais tradicionais equipes do futebol nordestino, que foi criada por um grupo de 11 meninos da capital pernambucana, que adotaram o nome "Santa Cruz", pelo fato de jogarem no pátio da Igreja de Santa Cruz. Inicialmente, adotou as cores alvinegras, o que acabou mudando devido a semelhança com outro time local da época, o Flamengo. Uma das razões que justificam a sua popularidade está relacionada com o fato de ter sido uma das primeiras equipes a aceitarem jogadores negros, algo muito raro na época. Passou a ter destaque no futebol de seu estado a partir da década de 1930, quando foi tricampeão 1931/32/33. No entanto teve seu grande momento no começo dos anos 1970, quando conquistou o pentacampeonato estadual entre 1969 e 1973, e foi semifinalista no Campeonato Brasileiro de 1975, o que quase voltou a acontecer em 1978, quando acabou em quinto lugar.

3/2/1960 - Fundação do Vera Cruz Futebol Clube, equipe pernambucana da cidade de Vitória de Santo Antão, se rendeu ao profissionalismo apenas em 2002 quando participou da Terceira Divisão do Estadual. Após conquistar a Segunda Divisão em 2006, estreou na Primeira Divisão do Estadual e no Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão em 2007.

3/2/1967 - Fundação do Flamengo Esportivo Tiradentes, equipe do Distrito Federal que teve como maior mérito conquistar o título distrital em 1988, quando ainda se chamava apenas Tiradentes. A inclusão do nome Flamengo, em 1995, foi uma tentativa para atrair mais torcedores, o que não surtiu efeito, uma vez que a equipe deixou de participar das competições oficiais em 2000.

Créditos: memoriafutebol.com.br