segunda-feira, 26 de julho de 2010

É você, Mano!

Luis Antônio Venker de Menezes, mais conhecido como Mano Menezes, começou sua carreira como técnico de futebol nas categorias de base do Guarani-RS, no qual jogou como zagueiro amadoramente. Depois, treinou as categorias de base do Caxias-RS e do Internacional de Porto Alegre. Em 1997, retornou ao Guarani-RS, como treinador profissional e ganhando destaque, vencendo o Campeonato Gaúcho de 2002. Com uma boa campanha comandando o 15 de Novembro de Campo Bom, pela Copa do Brasil de 2003, o técnico gaúcho chamou a atenção dos grandes clubes brasileiros e depois de mais uma passagem pelo Caxias, Mano assume o Grêmio.

Com a responsabilidade de comandar o tricolor gaúcho no Campeonato Brasileiro da Série B de 2005, Mano Menezes foi protagonista da famosa "Batalha dos Aflitos". Assim ficou conhecida a partida entre Grêmio e Náutico devido aos acontecimentos ocorridos no jogo e a realização da partida ter sido no Estádio dos Aflitos, em Recife. Com mais dois títulos gaúchos e o vice campeonato da Libertadores em 2007, Mano Menezes conseguiu fazer história no Grêmio, sempre mantendo um estilo sereno e sério de trabalhar.
No final de 2007, Mano Menezes foi contratado pelo Corinthians em mais uma missão de levar um grande clube à Série A do Campeonato Brasileiro. Um vice campeonato da Copa do Brasil de 2008, sendo derrotado pelo Sport Recife, e o tão almejado acesso à elite do futebol brasileiro, fizeram Mano Menezes cair nas graças da torcida corintiana.

Em 2009, com um time mais forte, a presença do fenômeno Ronaldo, e com um elenco bem mais entrosado, o técnico foi campeão paulista invicto e campeão da Copa do Brasil, derrotando o Internacional em pleno Estádio Beira Rio.
A participação da equipe do Corinthians na Libertadores deste ano - centenário do clube - não foi como a Fiel torcida queria, eliminação pelo Flamengo nas oitavas-de-final.
Com um bom currículo conquistado no futebol brasileiro, Mano Menezes aceitou o convite da CBF para assumir a Seleção Brasileira, depois do "não" de Muricy Ramalho que optou por ficar no comando do Fluminense - dizem as más línguas que a recusa de Muricy, gerou um clima de insatisfação entre Ricardo Teixeira, presidente da CBF e o treinador.

Com o já estilo sereno, sério, tranquilo e com um bom relacionamento com a imprensa, Mano Menezes irá anunciar amanhã a convocação para o amistoso contra os Estados Unidos. Será o primeiro teste do gaúcho que terá de assumir o cargo mais difícil do esporte brasileiro. Mesmo nas vitórias, e principalmente nas derrotas, a pressão das mais de 170 milhões de "vuvuzelas" na orelha será grande para com o já experiente e vencedor Mano Menezes.

domingo, 18 de julho de 2010

Avaí 4 x 2 Palmeiras

A volta de Felipão ao comando técnico da equipe do Palmeiras não foi como a torcida alviverde desejava. Derrota para equipe do Avaí, e colocação no meio da tabela do Campeonato Brasileiro.
Os comandados do técnico Luís Felipe Scolari até que começaram bem a partida, no estádio da Ressacada, aos 11 minutos, após cobrança de falta de Marcos Assunção, o goleiro Renan do Avaí, espalmou a bola para frente e o lateral esquerdo Gabriel Silva, aproveitou o rebote e chutou por entre as pernas do goleiro e abriu o placar para o Palmeiras.
Aos 15 minutos, a equipe palmeirense insistiu na bola parada e quase fez o segundo com Lincoln, depois de mais uma cobrança de falta de Marcos Assunção.
Mas no primeiro ataque mais agudo da equipe catarinense, o meia Caio fez bela jogada individual e arriscou com o pé esquerdo, de fora da área, a bola foi pro fundo da rede, à esquerda do goleiro palmeirense Deola. O Avaí gostou do jogo e em mais uma jogada de Caio, aos 37 minutos, depois de tabela pelo meio, o meia chutou forte na entrada da área por cima do gol.
O Palmeiras não se intimidou e em seguida, aos 38, perdeu gol feito com Kleber. Com o goleiro já batido o Gladiador chutou, mas o zagueiro Patric salvou o que seria o segundo gol palmeirense. Quem não faz toma; e aos 40 minutos veio o castigo palmeirense. Caio deu belo passe para Roberto, que cruzou para Robson só cumprimentar para o fundo da rede. Com o final da primeira etapa se aproximando, ainda deu tempo para o Avaí perder um jogador. O lateral Pará foi expulso depois de um carrinho violento em Márcio Araújo.

No segundo tempo o Palmeiras entrou disposto a mudar o placar. E conseguiu logo nos minutos iniciais. Aos 7 minutos, pênalti de Émerson em cima de Kleber. O próprio camisa 30 alviverde cobrou, no meio do gol, e empatou a partida. O gol deu ânimo aos palmeirenses. Aos 13 minutos Tadeu, que entrou no segundo tempo, bateu cruzado para a grande área e Ewerthon chutou, a bola bateu em cima da zaga, levando perigo ao Avaí. Com o decorrer da partida a equipe do Avaí conseguiu se impor e construiu as principais chances de gol com o atacante Roberto. Aos 31 minutos, o camisa 9 do Avaí arriscou um belo chute de fora da área e acertou a trave do Palmeiras. Aos 44, veio o prêmio pelo esforço do atacante; pênalti do zagueiro Léo em cima de Roberto. Léo foi expulso e Caio fez o terceiro, após cobrança, no rebote do goleiro Deola, o próprio Caio meteu pra rede. E aos 47 minutos, Roberto deu números finais a partida, driblou Deola e chutou, com o gol livre, de pé direito.

Com a vitória por 4 a 2, a equipe de Florianópolis ocupa a quinta colocação, com 14 pontos. Já o Palmeiras, ocupa a décima colocação, com 12 pontos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Rugido de Casillas

Casillas repetiu ontem, pela primeira vez para a Espanha, o gesto que foi imortalizado pelo capitão brasileiro Bellini, na Copa do Mundo de 1958, conquistada pelo Brasil: erguer o troféu para o alto com as duas mãos. E o goleiro gritou, ou melhor, rugiu como um leão, o rei de todos os animais africanos.

Nada passa despercebido pelo bicho, que está no topo da cadeia alimentar - para entender melhor, ele come todos e ninguém chega perto dele. Do alto de sua realeza, faz as fêmeas caçarem para ele. Guarda suas energias para lutar com outros machos pelo comando do bando. Ontem, o goleiro espanhol teve que trabalhar, principalmente quando tirou com o pé o gol certo do holandês Robben. Foi fera!

Casillas também tem sua leoa por perto, a repórter de campo Sara Carbonero, que tanta polêmica causou na África do Sul. Mas o goleirão não perdeu o foco, como o leão, que tem a imagem associada ao poder, à justiça e à força, mas também ao orgulho e à autoconfiança. Campeão!

Rugiu e chorou! E a Fúria matou sua fome de Copa.

domingo, 4 de julho de 2010

O fim da "era" Felipe Melo

O passe de Felipe Melo para Robinho abrir o placar aos 10 minutos do primeiro tempo, no jogo contra a Holanda foi sensacional. Coisa de "gênio", mas uma falsa alegria. O volante, que era perfeito na marcação, viu no segundo tempo a carruagem virar abóbora, quando a Holanda empatou o jogo, depois de uma trombada do próprio Felipe com Júlio César, após cruzamento de Sneijder.

O time brasileiro se desorganizou completamente em campo. Sumiram as linhas de marcação, de armação, de ataque. A Seleção Brasileira estava perdida em campo. O segundo gol foi uma lástima em termos de marcação. E lá foi ele, Felipe Melo, observar Sneijder marcar de cabeça. Descontrolado, o volante fez falta desnecessária em Robben, duas butinadas e um pisão na coxa do jogador holandes. Expulsão merecida.

Derrota brasileira e o inacreditável: foi a primeira derrota de Felipe Melo atuando pela Seleção. E ainda mais inacreditável foi o volante, depois do jogo, declarar que o lance da expulsão foi normal, que não houve maldade de sua parte.

Enfim...adeus hexa, até 2014.
Adeus Felipe Melo, até NUNCA MAIS!