domingo, 26 de fevereiro de 2012

Até minha avó fazia... Será mesmo?

Foto: Andre Portugal/VIPCOMM

O inacreditável gol perdido por Deivid no último jogo do Flamengo diante do Vasco deu o que falar.

Realmente foi um lance bizarro. O atacante não escapou de  várias piadinhas e comparações com outros gols perdidos.

Mas a frase “até minha avó fazia esse gol” foi a que eu mais escutei. Inclusive da imprensa esportiva.

Analisando friamente, muitas das avós dos comentaristas não conseguiriam fazer aquele gol. Não teriam o pique e a capacidade de acompanhar a jogada feita pelo lateral-direito Leo Moura.

Um gol comum de se perder. Só quem jogou bola sabe. Outra coisa que me chamou a atenção foram matérias feitas pelos programas esportivos na TV. Repórteres tentando simular o gol perdido por Deivid.

A situação do atacante era bem diferente se comparado ao repórter em um campinho qualquer e sem a pressão da torcida.

Outros jogadores badalados, como Cristiano Ronaldo, o espanhol David Villa e Robinho, já perderam gols feitos, bem parecidos com o do jogador do Flamengo.

O atacante de futebol vive de fazer gols. Deivid perdeu uma chance incrível, mas ele tem totais condições de, em uma única partida qualquer, anotar um, dois, ou três gols e botar fim as gozações.

Como diria o também jogador e às vezes “filósofo”, Roberto Carlos: “O futebol é como viaduto. Um dia estamos por cima. No outro, por baixo” .

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