Sem goleada. Sem brilho. Futebol quase mecânico e placar magro. Foi assim a estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, diante dos norte-coreanos, no Ellis Park, em Joanesburgo.
Quem apostou placares elásticos nos tradicionais bolões, acabou caindo do cavalo. O placar de 2 a 1, frustrou a torcida brasileira, que apostava em uma goleada no mínimo de 3 a 0.
Os gols brasileiros foram marcados somente no segundo tempo por Maicon-que alguns dizem ter sido um “gol espírita”-e Elano, após belo passe de Robinho. A seleção da Coreia do Norte jogava no esquema 9-1, ou seja, nove zagueiros e um atacante, dificultando as investidas da seleção brasileira e principalmente de Kaká, que quando pegava na bola, era marcado por dois jogadores e mais um na sobra.
Quase no fim da partida, a Coreia conseguiu descontar no placar com gol de Ji Yun Nam, aproveitando falha da defesa brasileira.
Não vou críticar a seleção brasileira e muito menos o técnico Dunga, que com algumas alterações-como a entrada de Nilmar, no segundo tempo- buscou ampliar o placar. O futebol da seleção brasileira certamente irá evoluir ao decorrer da competição. A torcida e principalmente a imprensa brasileira, tem que parar com esse pessimismo e acreditar mais na seleção. Estréias em Copa do Mundo são sempre assim, independente do adversário. “Cavalo bom corre no fim”.
FALTAM SEIS PARA O HEXA!
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