segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Rugido de Casillas

Casillas repetiu ontem, pela primeira vez para a Espanha, o gesto que foi imortalizado pelo capitão brasileiro Bellini, na Copa do Mundo de 1958, conquistada pelo Brasil: erguer o troféu para o alto com as duas mãos. E o goleiro gritou, ou melhor, rugiu como um leão, o rei de todos os animais africanos.

Nada passa despercebido pelo bicho, que está no topo da cadeia alimentar - para entender melhor, ele come todos e ninguém chega perto dele. Do alto de sua realeza, faz as fêmeas caçarem para ele. Guarda suas energias para lutar com outros machos pelo comando do bando. Ontem, o goleiro espanhol teve que trabalhar, principalmente quando tirou com o pé o gol certo do holandês Robben. Foi fera!

Casillas também tem sua leoa por perto, a repórter de campo Sara Carbonero, que tanta polêmica causou na África do Sul. Mas o goleirão não perdeu o foco, como o leão, que tem a imagem associada ao poder, à justiça e à força, mas também ao orgulho e à autoconfiança. Campeão!

Rugiu e chorou! E a Fúria matou sua fome de Copa.

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