Depois de vencer o Pachuca do México, no primeiro jogo do Mundial de Clubes da FIFA, o “todo poderoso Mazembe” , como é conhecido o time africano, surpreendeu o mundo e venceu o favorito Internacional de Porto Alegre e está na final da competição.
Com um futebol irreverente e bem jogado, a equipe africana, vestida com listras pretas e brancas, aplicou a maior zebra de todos os Mundiais. E, por outro lado, o maior vexame da história do Internacional.
A partida começou com o Inter tomando a iniciativa. Como era esperado, a equipe colorada pressionou nos primeiros minutos com Rafael Sóbis, em chute na pequena área, obrigando o goleiro do Mazembe a praticar grande defesa, e Tinga, com uma cabeçada por cima do gol.
O time africano tentou abrir o marcador com chutes de fora da área, sem muito perigo para Renan e segurou o empate no primeiro tempo.
Na segunda etapa a equipe brasileira entrou em desespero. O gol não acontecia e o Mazembe aproveitou-se da situação. Kabangu, após receber passe na entrada da área, bateu de pé direto com muita categoria no canto esquerdo e abriu o placar. Sem chances de defesa para Renan.
O Inter se complicou, tentou mudar a partida com as entradas de Giuliano e Leandro Damião, os talismãs da equipe na Libertadores, e pressionou de todas as formas para chegar ao empate.
Mas, depois de tanto pressionar, o Inter sofreu o derradeiro golpe com Kaluyituka, que, depois de pedalar em cima de Guinazu, bateu forte no canto direito de Renan e fez o segundo gol do Mazembe. Partida decidida; muita festa e dança dos africanos. Vitória merecida da equipe que jogou com humildade e sem medo do adversário.
O time mais fraco venceu o mais forte. A equipe do Mazembe comprovou como o futebol é, sem dúvida, o esporte mais apaixonante e surpreendente de todos os esportes
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