sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Silêncio, Londres. A lenda está passando

Bolt pede silêncio na chegada da prova dos 200m. Foto: Reuters


O jamaicano Usain Bolt fez história nos Jogos Olímpicos. Foi o dono da pista, dono do estádio olímpico de Londres. Tornou-se um dos maiores (ou o maior) ídolo da competição de 2012. Tempos de 9s63 nos 100m, e 19s32 nos 200m.

Quem acompanhou as provas do jamaicano, não poderia piscar os olhos para não perder nenhum detalhe. Do inicio ao fim, Bolt cativou o público com suas brincadeiras.

Na chegada da última prova que competiu, os 200m, colocou o dedo indicador esquerdo na boca e pediu silêncio. Pediu a todos que estavam ali, e os telespectadores do mundo inteiro para verem a lenda passar. 

Ele é o “homem espetáculo”. No final da prova fez flexões, pegou a câmera de um dos fotógrafos e tirou fotos do seu compatriota Yohan Blake, que ficou em segundo lugar na frente do também jamaicano Warren Weir.

Beijou o chão, fez o seu já famoso gesto com os braços esticados, entre outras peripécias. Sem dúvida, Usain Bolt é o mais carismático atleta dos Jogos Olímpicos de todos os tempos.

Para ele o esporte é uma diversão. Brinca com ele mesmo, com o mundo, com a mídia. Bolt já tinha avisado que iria se tornar uma lenda. Viu antes que todo mundo, marcou o tempo e a hora. Só faltou ditar as manchetes.

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